Ana Rosas Mantecón (UAM – México) fez uma sucinta abordagem das principais temas dos estudos culturais em México e América Latina. A democratização das políticas culturais, a mercantilização das indústrias culturais e a sistematização das informações culturais são fenômenos que com maior ou menor desenvolvimento aparecem nos países do espaço latino-americano.
Porém, para a pesquisadora ainda fica sem resolver uma pergunta fundamental: O que é o público?. Em geral se fala e estuda muito mais a oferta cultural que a própria percepção do público respeito a suas eleições e como chega às mesmas. Ela falou do rol e o contrato que se cria entre o público e a obra de arte, numa dinâmica com os serviços e bens culturais, que é histórica e situada num determinado contexto.
Mantecón ressaltou o processo de reconhecimento como público das pessoas, e como a segmentação que existe respeito a idade, gênero, ruralidade ou urbanidade, entre outras, aparece na identificação e pertença da gente, questões que excedem o campo cultural. Ela questiona os términos que não reconhecem a dinâmica ativa dos públicos (como receptor, consumidor, etc.) e procura novos conceitos, como usuários, ciber-cidadanos, internautas.
Ana Rosas Mantecón (UAM – México) fez uma sucinta abordagem das principais temas dos estudos culturais em México e América Latina. A democratização das políticas culturais, a mercantilização das indústrias culturais e a sistematização das informações culturais são fenômenos que com maior ou menor desenvolvimento aparecem nos países do espaço latino-americano.
Porém, para a pesquisadora ainda fica sem resolver uma pergunta fundamental: O que é o público?. Em geral se fala e estuda muito mais a oferta cultural que a própria percepção do público respeito a suas eleições e como chega às mesmas. Ela falou do rol e o contrato que se cria entre o público e a obra de arte, numa dinâmica com os serviços e bens culturais, que é histórica e situada num determinado contexto.
Mantecón ressaltou o processo de reconhecimento como público das pessoas, e como a segmentação que existe respeito a idade, gênero, ruralidade ou urbanidade, entre outras, aparece na identificação e pertença da gente, questões que excedem o campo cultural. Ela questiona os términos que não reconhecem a dinâmica ativa dos públicos (como receptor, consumidor, etc.) e procura novos conceitos, como usuários, ciber-cidadanos, internautas.